Exemplos de Atendimentos

CASO 3

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==[ Pergunta ]==
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Minha filha via vultos, que ela dizia serem pessoas, mas passou com o tempo. Ontem, um amigo meu tirou uma foto com o celular, à noite, e nesta foto aparece um vulto na parede que se parece com uma mulher. Queria saber se pode ser algum espírito, se eles podem aparecer em fotos, um erro do celular ou em alguma outra hipótese, como uma montagem. A menina está assustada.

Meu amigo jura que a foto é verdadeira.

Obrigado.

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==[ Resposta ]==
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Caro irmão,

Muita paz!

Antes de analisar sua foto, é importante considerarmos que a possibilidade desse fenômeno acontecer dentro das leis naturais é uma realidade.

A comunicação dos Espíritos com o mundo físico faz parte da história da humanidade, mas sempre considerada como sobrenatural, fantástica, misteriosa. Até a metade do século XX, somente através de pessoas dotadas de uma sensibilidade especial, os chamados médiuns, é que havia certas condições para as manifestações. Com a tecnologia já desenvolvida a partir desse período, registros de comunicações foram divulgados somando-se aos canais mediúnicos, recebendo, em 1980, o nome de Transcomunicação Instrumental (TCI).

Você poderá conhecer um pouco mais da TCI nessa entrevista de Pedro Vieira, pesquisador do assunto, no site http://www.omensageiro.com.br/entrevistas/entrevista-61.htm.

Sônia Rinaldi, outra pesquisadora, explica que podemos classificar como TCI “todos os contatos entre o nosso plano e outros níveis de existência, através de meios técnico/científicos”. Esses contatos, portanto, podem se realizar por meio de gravadores, rádios ,TV’s, secretárias eletrônicas, computadores, faxes, telefones, máquinas fotográficas, celulares, entre outros.

A partir desses esclarecimentos, todo registro cujo conteúdo é atribuído aos Espíritos deve ser submetido a uma análise bastante criteriosa antes de afirmarmos se ele é real. A imagem que você nos enviou, portanto, deve seguir os seguintes passos:

1 – Verificar se o vulto que chamou sua atenção não foi provocado por um objeto ou pela presença física de alguém que estava na mesma posição e teve a imagem desfocada por efeitos luminosos ou de movimentos;

2 – Verificar se a máquina fotográfica ou celular não apresenta falha em seu sistema interno;

3 – Verificar a possibilidade de montagem, o que caracterizaria uma fraude.

Se as respostas aos critérios acima forem negativas, então podemos classificar a foto como um registro verdadeiro.

Ainda sim, o fato dos Espíritos serem percebidos por nós não melhora ou piora nossa relação com eles, pois estamos rodeados por esses irmãos o tempo todo, e eles são atraídos ou se interessam por nós conforme o tipo de vida que temos, ou seja, o que pensamos, fazemos, local que frequentamos... Semelhante atrai semelhante, já nos diz o ditado popular. Também, estarem no mesmo ambiente que nós não significa que estejam ali por nossa causa. Muitos Espíritos, apesar de estarem desencarnados, podem continuar entre nós por acharem mais interessante nossas atividades ou por não compreenderem sua nova condição. Hospitais, cemitérios, igrejas, escolas, centros espíritas, bares, danceterias, residências... Cada pessoa tem interesse num ambiente, e os Espíritos também são pessoas, apenas sem o corpo físico.

Portanto, não temos condições de validar ou não o fenômeno da fotografia sem avaliar cuidadosamente as circunstâncias em que foi tirada. Reforçamos, entretanto, que não se deixe levar pelo espanto; apenas cuidem de seus pensamentos e seus corações, que tudo ficará bem.

Leia esse artigo – “Fotografando os Espíritos” –, publicado na revista Espiritismo & Ciência: http://www.espirito.org.br/portal/publicacoes/esp-ciencia/002/fotografando.html

Que Deus abençoe nossos propósitos de entendimento. Esperamos ter podido ajudar.

Equipe do Atendimento Fraterno e Perguntas e Respostas do Espiritismo.net
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